O programa Educando Educadores (EE) celebra uma década de existência. Ao longo desse período, foram realizados 30 eventos em 21 países, abrangendo diferentes continentes. A iniciativa tem como propósito promover a inserção dos geossintéticos nos currículos acadêmicos, por meio da capacitação de docentes, que passam a disseminar esse conhecimento junto às novas gerações de profissionais.
A IGS Brasil está entre os capítulos que mais se destacaram nessa trajetória, responsável pelo maior número de edições do EE em todo o mundo. Desde 2015, a iniciativa no país é coordenada pela Profa. Maria das Graças Gardoni, que estruturou o curso com base em referenciais pedagógicos e metodológicos, incluindo aulas práticas que se tornaram marca registrada do EE no Brasil.
“O EE Brasil foi construído com inspiração no educador e filósofo Paulo Freire, valorizando não apenas a transmissão de conhecimento, mas também a criação de ambientes interativos de aprendizagem”, explica Gardoni. “Além disso, tivemos o desafio de superar as dificuldades de financiamento e de alcançar professores em regiões remotas, mas conseguimos construir uma rede colaborativa que fortaleceu o ensino de geossintéticos em todo o país.”
O capitulo da IGS Brasil também foi pioneiro na realização de edições online durante a pandemia, abrindo caminho para a digitalização do programa em todo o mundo. Hoje, recursos digitais complementam o ensino presencial, tornando o conhecimento em geossintéticos mais acessível a professores e alunos, independentemente de barreiras geográficas.
O impacto do EE é significativo: muitos docentes que participaram do programa passaram a introduzir o tema em seus cursos de graduação, contribuindo para que os futuros profissionais incorporem os geossintéticos em projetos de engenharia e disseminem seu uso no mercado.
Para a Profa. Gardoni, a continuidade da iniciativa é essencial: “O EE é um curso dinâmico, que pode ser adaptado às novas realidades sempre que necessário. O próximo passo é incorporar práticas de laboratório, projetos multidisciplinares e até o uso de inteligência artificial. Não há limites para este programa.”
Comemorando uma década, o EE reforça o papel da IGS Brasil como referência internacional em ensino e disseminação de geossintéticos.
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